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terça-feira, 30 de julho de 2013

Golpe no crime: Um morre e quatro são presos quando se preparavam para assalto milionário

A quadrilha foi apresentada junto com o armamento de guerra apreendido.
Quadrilha especializada em crimes à banco foi desarticulada no interior do estado
A maior quadrilha de assaltos à banco no estado foi desarticulada pela polícia após uma minuciosa investigação que teve a participação de agentes infiltrados no bando de criminosos.
Quatro suspeitos foram presos. Um quinto elemento, apontado nas investigações como o líder da quadrilha foi morto durante a ação, ocorrida no oeste do estado.
Com a quadrilha, um arsenal suficiente para uma guerra: Quatro fuzis e uma metralhadora antiaérea, calibre ponto 50, de uso exclusivo das forças armadas brasileiras. Além disso, foram apreendidas pistola e farta munição para todas as armas, além de mira infravermelha e material para arrombamentos de cofres e carros-fortes.
A quadrilha foi apresentada junto com o armamento de guerra apreendido.
Foto: Divulgação / polícia
De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública, o bando pretendia assaltar um carro-forte na cidade de Ipiaú. A quantia que pretendia ser levada pelos bandidos estava estimada em oito milhões de Reais.
“O núcleo central da principal quadrilha de assaltos a bancos no estado foi desmantelada”, afirmou o secretário Maurício Barbosa, durante coletiva na tarde desta terça-feira (30).
De acordo com a polícia, os bandidos se aproveitavam do baixo efetivo policial nas cidades pequenas para realizar os crimes: “Era uma espécie de novo cangaço”, afirma Barbosa. Os demais suspeitos de envolvimento na quadrilha ainda estão sendo procurados.

Quadrilha suspeita de assaltar Banco do Brasil e Bradesco de Amargosa é presa no Oeste da Bahia

Quadrilha que assaltou os bancos do Brasil e Bradesco de Amargosa é presa no Oeste da Bahia
Quatro ladrões de bancos e de carros-fortes foram presos, com uma metralhadora antiaérea – armamento capaz de derrubar um helicóptero e perfurar carros blindados –, durante a Operação Cangaço, deflagrada pela polícia baiana na região Oeste da Bahia, com o objetivo de combater crimes contra instituições financeiras. Além da participação das polícias Militar e Civil, houve o apoio da Secretaria da Segurança Pública, através da Superintendência de Inteligência, e do Ministério Público Estadual.
Foram presos Gewides Moreira dos Santos, mais conhecido como “Capenga”, 40 anos, Edeílson Ribeiro da Silva, Veridiane de Souza Rocha e James David Santos Martins. Em confronto com a polícia, após resistir a prisão, Elizaldo Pastora da Silva, também componente da quadrilha, foi baleado e, embora socorrido, não resistiu aos ferimentos.
Com o quinteto a polícia apreendeu, além da metralhadora antiaérea, calibre ponto 50, armamento que, com munição específica, pode ser usado pra perfurar a blindagem de carros-fortes. Também foram achados quatro fuzis, dentre eles um do modelo AK47, uma pistola de fabricação israelense, farta munição, carregadores alongados (comporta maior quantidade de munição), além de equipamentos como RED DOT (mira vermelha) e diversas ferramentas empregadas no arrombamento de cofres e carros-fortes.
O grupo é acusado de, pelo menos, cinco ataques a caixas eletrônicos em 2012, nas cidades de Sento-Sé, Jaguarari, Luís Eduardo Magalhães, Souto Soares e Itaguaçu. Com estas prisões, a polícia também elucida os assaltos as agências do Banco do Brasil (Barra, Cocos e Baianópolis) e do Bradesco (Barra e Cocos). Também é atribuída à quadrilha a prática de dois roubos a bancos ocorridos em Amargosa e uma tentativa de arrombamento ao cofre de uma agência bancária em São Desidério.
O bando agia fazendo cordões humanos ao redor das agências assaltadas, após dominar as forças policiais dos municípios. Já os carros-fortes eram interceptados nas rodovias. “Nós conseguimos executar uma operação que durou seis meses e esperamos que outras quadrilhas sejam presas”, disse o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa.
Estatísticas
Na semana passada a SSP divulgou os números dos principais índices de criminalidade no estado e um dos mais positivos foi ressaltado, quando se estabeleceu um comparativo do primeiro semestre de 2013 com o mesmo período do ano passado, em relação a delitos contra instituições financeiras. “A criação do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif) da Polícia Civil, a ampliação das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) da Polícia Militar, além da modernização e investimento na parte de inteligência policial, contribuíram decisivamente para que a redução chegasse a atingir 6,5%”, esclareceu Barbosa.
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Fonte: Ascom/SSP-BA